(esse post está originalmente publicado no meu blog pessoal – as outras metas de 2018 também estão lá)
Vira e mexe eu fecho correndo alguma página, principalmente com postagens do Facebook. Hoje o caso foi do vídeo sobre os ursos polares, que estão perdendo seu habitat e comida, e com isso apresentam fraqueza extrema, perda muscular, e morrer subnutridos.
Pode ser de animais de rua, animais em situação de extinção, vídeos dos animais sofrendo com a poluição (o da tartaruga marinha com o canudo enfiado no nariz, ou o da baleia com 95% de plástico no estômago), pessoas em situações de risco, o comercial do Médico sem Fronteiras tocando “Everybody hurts” – e que eu me debulho em lágrimas toda vez que vejo.
Mas, se ao invés de rolar correndo a página, você resolve ajudar de alguma forma? Qualquer forma, qualquer jeito: trabalho voluntário, divulgação de ONGs, dinheiro. Você não precisa ter muito… o Médico Sem Fronteiras recebe doações a partir de R$10! Não é nem um lanche do McDonalds (que, por sinal, também não como – ser vegetariana já é uma forma de ajudar, acredite!).
Então parei para pensar no que eu posso fazer para ajudar em 2018, ao invés de só rolar a página para baixo pensando “tadinhos” e “a humanidade é uma merda”. Não que a humanidade seja algo bom (sou pessimista quanto a isso, acho que a natureza só vai ficar me paz quando os humanos forem exterminados, juro!) – mas enquanto estamos aqui, podemos tentar ser.. melhores, pelo menos.
Exemplos de iniciativas que aceitam doações:
Se você não pode ajudar vários (eu queria ter dinheiro para abraçar várias iniciativas!), escolha ao menos um espaço para receber uma ajuda, braçal ou financeira. Nem que seja uma doação única, ao invés de doações mensais. Qualquer lugar. Já é mais do que nada. Vamos pensar pelo menos um pouquinho nos outros, nesse ano que se inicia?
Se não acredita em grandes instituições (tem gente que não confia, né?), procure uma próxima da sua casa! Eu descobri várias aqui por Curitiba; tem asilos, instituições para educação infantil e de adultos, canis, espaços para mulheres vítimas de violência…
Caso você não possa fazer muito, tente outras formas de ajudar o próximo: ofereça uma aula para alguém que precisa entender algum tópico; doe os livros que não vai mais ler para a biblioteca local, ou alguém com menos condições; adote uma cartinha de natal nos Correios.
Porque é muito fácil ser ativista de cadeira, no Facebook, “gritando” e dizendo que concorda (ou não). Mas o que podemos fazer para tirar nosso ativismo do virtual e ajudar DE VERDADE alguma causa? Que tal aproveitar o espírito de ano novo para pensar nisso?
Eu já ajudo com doações de $ e objetos para Bazares, mas quero me envolver mais com voluntariado. Mais uma meta para 2018.
CurtirCurtir
Pois é, eu também dôo tudo que posso para quem precisa, mas acho que tá na hora de doar o que eu tenho de mais precioso: tempo!
CurtirCurtir