Seja gentil com as pessoas.
Ao contrário de tudo que penso e do que falo às vezes; confrontando minha vontade de renegar a humanidade, de chutar a bunda das pessoas. Ao contrário de como ajo parte das vezes, é verdade.
Não precisa ser amoroso, carinhoso, meloso. Só gentil.
Se não puder ser gentil, seja polido. É o mínimo.
Se nada do que você for falar for construtivo, agradável, ou para ajudar, não abra a boca. Se abstenha. Saia de perto. O silêncio é melhor do que a alternativa.
Se puder ser educado, bom também. Um cumprimento não mata, e às vezes até alegra o dia.
Você não sabe o que as pessoas à sua volta estão passando. Você não sabe se o seu comentário mau-humorado ou maldoso ou desnecessário vai ser a pá final de terra no dia daquele ser humano; nem do que já se passava na cabeça dele, e as consequências que duas palavras podem trazer. Ou se o “Bom dia” polido que você der vai restaurar a fé daquela pessoa na humanidade.
Então, se puder, seja gentil.
Pensamento aleatório durante a leitura do “Conto de Dezembro”, de Neil Gaiman (livro Alerta de Risco)