Eu penso demais. Vivo escrevendo, lá no outro blog, que eu devia mesmo é fazer faculdade de filosofia e ser paga para pensar. Eu não consigo “calar meu cérebro”, fazê-lo ficar quietinho (estou tentando aprender, inclusive, e aja meditação!).
Mas eu prefiro pensar demais do que de menos. Prefiro ficar com a cabeça cheia de coisas a resolver, pensando nos caminhos que eu tenho que tomar, do que me alienar. Especialmente, prefiro saber a verdade das coisas, e tomar as decisões por mim mesma, do que me alimentar com os pacotes de informações que vem prontos por aí e engolir o que quer que tentem me fazer acreditar.
O que isso quer dizer? Quer dizer que quanto mais você alimenta seu cérebro de coisas interessantes para pensar, mais conscientes serão suas escolhas. Eu tento ler livros clássicos, best-sellers, besteiróis moderados. Assistir filmes interessantes, e, principalmente, documentários.
Porque documentários?
Porque são a nossa realidade. Realidade que muitas vezes escondemos, só para não ter que pensar. Não ter que pensar na responsabilidade sobre o desmatamento, o efeito estufa, os problemas econômicos, o abandono de menores, de idosos, de animais; não pensar na forma que agimos. Sem saber, podemos fingir que o mundo é um arco-íris – ao menos, o mundo fechadinho em que VOCÊ escolheu se esconder. Os documentários muitas vezes são o tapa na cara que te mostram que não, não tá tudo bem. Que você TEM QUE PENSAR NISSO, sim. Que a responsabilidade muitas vezes é NOSSA, e não “dos outros”.
Tem uma abinha nova no meu principal do Blog, com o imperativo “ASSISTA!”, onde eu tô listando os documentários que fizeram parte da minha forma de pensar hoje. Do lado do título, eu explico um pouco sobre o filme, e o POR QUÊ de ser assistido. Tem de tudo – alimentação, política, economia. Ainda está em construção, e pretendo ir incluindo mais alguns (quando eu lembrar e/ou der tempo).

Dá uma passada lá, acho que não custa olhar. Mesmo que você continue exatamente com as mesmas opiniões que tem hoje sobre as coisas, ao menos será por escolha – não por ignorância.
Ah, e todos estão disponíveis no Youtube e/ou na Netflix.
Ps. A foto do olhão aí em cima eu achei pelo Google Imagens, e é a capa de um LP de um ser chamado “DJ Earl”. Não ouvi, só peguei a imagem da capa – me lembrou muito a ideia do 1984, do George Orwell, e eu amei 😛
Inside Job aquele de 2010 dirigido pelo Ferguson (que aliás dirigiu/produziu alguns comentários que estão na minha lista para assistir) e narrado pelo Matt Damon. Recomendadíssimo também.
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